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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Quebrando o Silêncio! *Mulheres não se Calem!












Quando assiste ao vídeo, confesso que não segurei as lágrimas, eu que fui criada em lar de violência doméstica, me vi em algumas situação,eu não desejo isso para ninguém.Portanto, não se omita, encha-se de coragem e denuncie. A Denúncia impõe limites ao agressor, que por força de lei pode ser punido. Assim, há mais esperança para o seu lar.




SENHOR meu Deus, em ti confio; salva-me de todos os que me perseguem, e livra-me; Para que ele não arrebate a minha alma, como leão, despedaçando-a, sem que haja quem a livre.(salmo 7.1-2)






TIPOS DE VIOLÊNCIA COMETIDA CONTRA A MULHER
A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade. Estas formas de violência não se produzem isoladamente, mas fazem parte de uma seqüência crescente de episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema.
Violência de gênero
Violência de gênero consiste em qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. A violência de gênero é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres, em que a subordinação não implica na ausência absoluta de poder.
Violência intrafamiliar
A violência intrafamiliar é toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Pode ser cometida dentro ou fora de casa por algum membro da família, incluindo pessoas que passam a assumir função parental, ainda que sem laços de consangüinidade, e em relação de poder à outra. O conceito de violência intrafamiliar não se refere apenas ao espaço físico onde a violência ocorre, mas também às relações em que se constrói e efetua.
Violência doméstica
A violência doméstica distingue-se da violência intrafamiliar por incluir outros membros do grupo, sem função parental, que convivam no espaço doméstico. Incluem-se aí empregados(as), pessoas que convivem esporadicamente, agregados. Acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
Violência física
Ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder em relação a outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio do uso da força física ou de algum tipo de arma que pode provocar ou não lesões externas, internas ou ambas. Segundo concepções mais recentes, o castigo repetido, não severo, também se considera violência física.
Esta violência pode se manifestar de várias formas:
• Tapas
• Empurrões
• Socos
• Mordidas
• Chutes
• Queimaduras
• Cortes
• Estrangulamento
• Lesões por armas ou objetos
• Obrigar a tomar medicamentos desnecessários ou inadequados, álcool, drogas ou outras substâncias, inclusive alimentos.
• Tirar de casa à força
• Amarrar
• Arrastar
• Arrancar a roupa
• Abandonar em lugares desconhecidos
• Danos à integridade corporal decorrentes de negligência (omissão de cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros).
Violência sexual
A violência sexual compreende uma variedade de atos ou tentativas de relação sexual sob coação ou fisicamente forçada, no casamento ou em outros relacionamentos.
A violência sexual é cometida na maioria das vezes por autores conhecidos das mulheres envolvendo o vínculo conjugal (esposo e companheiro) no espaço doméstico, o que contribui para sua invisibilidade. Esse tipo de violência acontece nas várias classes sociais e nas diferentes culturas. Diversos atos sexualmente violentos podem ocorrer em diferentes circunstâncias e cenários. Dentre eles podemos citar:
• Estupro dentro do casamento ou namoro;
• Estupro cometido por estranhos;
• Investidas sexuais indesejadas ou assédio sexual, inclusive exigência de sexo como pagamento de favores;
• Abuso sexual de pessoas mental ou fisicamente incapazes;
• Abuso sexual de crianças;
• Casamento ou coabitação forçados, inclusive casamento de crianças;
• Negação do direito de usar anticoncepcionais ou de adotar outras medidas de proteção contra doenças sexualmente transmitidas;
• Aborto forçado;
• Atos violentos contra a integridade sexual das mulheres,
inclusive mutilação genital feminina e exames obrigatórios de virgindade;
• Prostituição forçada e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual;
• Estupro sistemático durante conflito armado.
Violência psicológica
É toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano á auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui:
• Insultos constantes
• Humilhação
• Desvalorização
• Chantagem
• Isolamento de amigos e familiares
• Ridicularização
• Rechaço
• Manipulação afetiva
• Exploração
• Negligência (atos de omissão a cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros)
• Ameaças
• Privação arbitraria da liberdade (impedimento de trabalhar, estudar,
cuidar da aparência pessoal, gerenciar o próprio dinheiro, brincar, etc....)
• Confinamento doméstico
• Criticas pelo desempenho sexual
• Omissão de carinho
• Negar atenção e supervisão
Violência econômica ou financeira
São todos os atos destrutivos ou omissões do(a) agressor(a) que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. Inclui:
• Roubo
• Destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação e outros) ou de bens da sociedade conjugal (residência, móveis e utensílios domésticos, terras e outros)
• Recusa de pagar a pensão alimentícia ou de participar nos gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar
• Uso dos recursos econômicos da pessoa idosa, tutelada ou incapaz, destituindo-a de gerir seus próprios recursos e deixando-a sem provimentos e cuidados
Violência institucional
Violência institucional é aquela exercida nos/ pelos próprios serviços públicos, por ação ou omissão. Pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso à má qualidade dos serviços. Abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder desiguais entre usuários e profissionais dentro das instituições, até por uma noção mais restrita de dano físico intencional. Esta violência poder ser identificada de várias formas:
• Peregrinação por diversos serviços até receber atendimento
• Falta de escuta e tempo para a clientela
• Frieza, rispidez, falta de atenção, negligência
• Maus-tratos dos profissionais para com os usuários, motivados por discriminação, abrangendo questões de raça, idade, opção sexual, deficiência física, doença mental
• Violação dos direitos reprodutivos (discrição das mulheres em processo
de abortamento, aceleração do parto para liberar leitos, preconceitos acerca dos papéis sexuais e em relação às mulheres soropositivas [HIV], quando estão grávidas ou desejam engravidar)
• Desqualificação do saber prático, da experiência de vida, diante do saber científico
Referências bibliográficas
Ministério da Saúde. Violência Intrafamiliar: orientações para a Prática em Serviço. Brasília DF: Ministério da Saúde; 2002.
Rede Feminista de Saúde. Dossiê Violência contra a Mulher. http://www.redesaude.gov.br (acessado em 26/Julho/2006).
WHO (World Health Organization).World report on violence and health. Geneva: World Health Organization; 2002. 

Texto extraído do site:
http://www.ess.ufrj.br/prevencaoviolenciasexual/

 

Como denunciar
    Se você é mulher e está vivendo uma situação de violência Disque 180 - Central de Atendimento à Mulher Você pode ligar de qualquer lugar do Brasil. A ligação é gratuita.






10 comentários:

  1. Olá, Rê.,

    Passei, meio que por acaso e acabei ficando admirando a beleza deste teu trabalho. Parabéns!

    Daniel Amaral
    www.amorepoesia.org
    ps: Dê uma olhadinha no meu e, se quiser, podemos trocar links.

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  2. Rê!
    Trabalhei com violência, mas contra a criança. Posso te dizer que deixa marcas profundas, permanentes. Como profissional sei o mal que ela causa. Apóio incondicionalmente qualquer campanha que denuncie a violência em seus diversos graus, contra quaisquer vítimas, em qualquer lugar!
    Bjs!

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  3. Todos esses covardes, independentes de qual agressão eles participam, deve ser punidos e morrer atrás das grades. Mas quando a própria família oculta ou nega quando a denúnica ocorre, as coisas ficam difíceis. Devemos nos conscientizar de que esses agressores devem ser punidos e precisam ser castigados, só assim , quem sabe, a violência diminua, o que acho muito difícil.
    bjs

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  4. Querida, que materia importante. Semana passada dei uma palestra sobre a violencia domestica. Fato muito presente em muitos lares, precisamos estar prontas para ajudar emocionalmente essas mulheres.
    Parabens pelo blog.

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  5. nooooooossa
    adorei o jeito que você retratou essa realidade
    bem curto e direto, ams vcoim um uco de sutileza

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  6. Rê, post nota 10!

    Como vítima de violência doméstica agradeço e apóio todos os amigos blogueiros que tentam de alguma maneira nos ajudar!

    Bjs

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  7. eu acho um absurdo como as mulheres de hoje são tratadas hoje, é ótimo vc estar tocando nesse assunto pois muitas mulheres não sabem lidar ainda com essa situação!!

    tem um selinho pra vc lá no meu blog querida!!

    http://atrevidaseatrevidos.blogspot.com/2009/10/este-selo-foi-um-presente-da-minha.html

    Beiijos pega lá

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  8. Regina
    Que bom que participou também! Sei, agora que se abriu sobre a tua infância, como isto é importante para você, assim como é para mim. Tua postagem ficou maravilhosas...orgulhe-se disto!
    Beijossss

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  9. Oi, Rê!!!
    Parabéns pelo artigo, muito instrutivo e a campanha também é louvável.
    Vou repassá-lo a minhas amigas.
    Abraços,
    Rose

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  10. PARABÉNS POR ESSA INICIATIVA E CAMPANHA. ISSO SE FAZ NECESSÁRIO PARA COMBATER A VIOLÊNCIA A MULHER. ELAS NÃO MERECEM E NINGUÉM MERECE. QUE O SENHOR ESTEJA GUARDANDO A TODAS AS MULHERES DESSES TIPOS DE VIOLÊNCIA.

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