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terça-feira, 28 de julho de 2009

A Paz








Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz. Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados. O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave. O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu. O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos. Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo. Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate:

- Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz?

E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse: - Vocês repararam que em meio à violência das ondas e à tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranqüilamente?

E os pintores sem entender responderam: - sim, mas... antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou: - Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite repousar tranqüilos.

Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade, mas não é tão difícil de entender. Considerando que a paz é um estado de espírito podemos concluir que, se a consciência está tranqüila, tudo à volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade. Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que repousava serenamente com seus filhotes, representa a nossa consciência. A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos reprove. E também pode acontecer o contrário: tudo à volta pode estar tranqüilo e nossa consciência arder em chamas. A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós. É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia íntima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar, ou acuse sinais de perigo solicitando correção. Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas à dentro da sua intimidade.


Autor Desconhecido

3 comentários:

  1. Creio nisto que a verdadeira paz e o equilibrio ,entre a tribulação e a calma.Muito bomm o post!

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  2. Que linda sua mensagem, o equilíbrio deve estar presente para alcansarmos a paz.
    Abraços forte

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  3. Parabéns pelo Blog!
    bastante instrutivo!
    bjus, paz!

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