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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Páscoa Cristã


Mais uma vez estamos celebrando uma Festa Especial Cristã - a Páscoa.

A palavra PÁSCOA significa "passagem" para os cristãos, pois revela uma mudança de situação.

Páscoa é a comemoração da saída do povo de Israel da escravidão do Egito.

Começa no décimo quarto dia, à tarde isto é, no princípio de décimo quinto dia de Abide ou Nisã, ou melhor dizendo, o m ês de Abril, com a refeição sacrificial, quando um cordeiro ou um cabrito inteiro era assado e comido pelos membros duma família com ervas amargas e pães ázimos (sem fermento); nessa oportunidade o chefe da família contava a história da redenção do Egito. Os sacrifícios significavam expiação e dedicação; as ervas amargas faziam lembrar da amargura da servidão egípcia; os pães ázimos simbolizavam a pureza (Lev.2:11).

Para os cristãos a Páscoa simboliza a morte vicária (substitutiva, ou seja, Jesus morreu em nosso lugar para nossa redenção) de Cristo, bem como a promessa de ressurreição.

Comemoração:

Ao celebrarmos a Páscoa, não podemos deixar de mencionar alguns aspectos bíblicos e/ou recomendações bíblicas que estabelecem sua prática.

"Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao Senhor, nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo"-Êxodo 12: 5,8,14 19 e 20. Isto porque a Páscoa não era uma festa comum. Sua comemoração precisava de um preparo. O Cordeiro devia ser sem defeito, preparado, assado com ervas amargas. Era uma ocasião em que se comia para glória do Senhor. Era um ato de obediência. A Páscoa é um momento em que exteriorizamos nossa alegria, o nosso amor pelo Senhor Jesus que nos amou primeiro, se dando por nós.

Observações para Celebração da Páscoa: 

a) Purificação e Santificação - "Porque havia muitos na congregação que não se tinham santificado, pelo que os levitas estavam encarregados de imolar os cordeiros da Páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao Senhor"-II Crônicas 30:17 e João 11: 55 - "Estava próxima a Páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram para Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem". Purificação e santificação da vida são ordens divinas e devem ser observadas por todos os cristãos. É preciso estar limpo para essa celebração. A santificação é algo que está quase em desuso em nossos dias no meio cristão, em face estar a igreja de mãos dadas com o mundo, sofrendo influências maléficas. Você acha estranha a nossa colocação? Então observe as práticas que têm sido adaptadas e inseridas atualmente!

Igualmente, a Palavra de Deus é única, mas têm sido conhecidas muitas doutrinas que estão evidenciadas segundo os interesses de cada denominação. Não podemos esquecer dessas recomendações. - "Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus"- Levítico 20: 7

b) Exclusão do Fermento - "Nela não comerás pão levedado, sete dias, nela comerás pães asmos.......no primeiro dia, nada ficará até pela manhã"- Deuteronômio.16: 3 e 4. O fermento significava impureza. É Verdade que não estamos mais debaixo da Lei, porém o mais importante é a fé de cada um. Deus fala em qualquer época e não podemos questioná-LO.

c) Ofertando ao Senhor - "Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a sua messe, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote... É estatuto perpétuo por vossas gerações, em todas as vossas moradas"- Levítico 23: 10, 14. Os israelitas tinham essa prática, trazer uma oferta ao Senhor pela Páscoa. Geralmente naquela época traziam produtos da terra. A oferta voluntária precisava ser praticada; oferta material, e oferta viva (sua própria vida) entregando-se como instrumento nas mãos do Senhor.

Paira ainda no ar uma pergunta: Para nossos dias qual seria o verdadeiro sentido da Páscoa?

A Páscoa tem o sentido de libertação; e o sentido de ressurreição.

Quando celebramos a Páscoa lembramos de várias situações marcantes para o cristianismo: Libertação do povo hebreu do cativeiro; morte e ressurreição de Jesus Cristo, ocorrida há mais de 2.000 anos.
A Páscoa está vinculada em sua origem ao Pessach judeu. É no ambiente de Pessach é que tiveram lugar os acontecimentos salvadores. Os judeus e cristãos ao evocar juntos um fato do passado que faz parte das respectivas tradições: a libertação de Israel da escravidão do Egito pela mão poderosa do Eterno e Poderoso Deus, fazemos também nossa essa libertação e, ao mesmo tempo, expressamos que é tarefa urgente alcançarmos a verdadeira liberdade de outras escravidões, também profundas, que afetam homens e mulheres em nossos dias: o sexismo, a homofobia, a xenofobia, o racismo, a violência, o desrespeito e outras práticas e medos que nos afligem.

Páscoa é liberdade. É uma festa de esperança, confirmação de fé em Deus, na justiça, fé na paz entre as pessoas e na ação de Deus no decorrer da história. Jesus disse que Ele mesmo é a ressurreição e a vida (João 11:25). A ressurreição hoje é também a possibilidade das classes mais pobres sairem de seu flagelo social e ter uma condição digna de sobrevivência e terem as distribuições de recursos de formas mais justas. Mediante esses novo contexto, o homem terá condição de encarar e entender a Páscoa como libertação e ressurreição como início de uma nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus.
   
 Mensagem Enviada pela Acadêmica Maria Loussa - Brasil

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