Eu
pensei muito em desistir de tudo, houve momento em que cheguei a dizer a
Deus que não valia mais a pena continuar, era como se todos ao meu lado
estivessem infelizes como eu. Fui egoísta eu sei, sei agora que
descobri isso, pois no momento só pensava em mim mesma e em como aliviar
a minha alma aflita e sem esperança.
As
tentativas frustradas parecem maiores que as tentativas que acertava.
Os meus sonhos estavam perdidos dentro da minha luta interior por algo
que não encontraria da forma que eu procurava.
Tantos caminhos tentava mais nenhum deles davam em nenhum lugar. Era como um labirinto sem saída apenas para te deixar em desespero e provar sua paciência em momentos de aflição.
Tantos caminhos tentava mais nenhum deles davam em nenhum lugar. Era como um labirinto sem saída apenas para te deixar em desespero e provar sua paciência em momentos de aflição.
Depois
de estar tão cansada de sofrer, dar murro em pontas de faca, espinhos
marcados por todos os lados do corpo, e a nenhum lugar cheguei. O meu
lugar então veio à mente como uma luz, diante dos meus olhos veio como
um clarão e uma mão forte e segura me tranquilizava enquanto tentava
encontrar perto de mim a resposta.
Falar
de problemas dos outros é sempre muito mais fácil, mas falar de você
mesmo, admitir sua fraqueza e sua dependência espiritual. É como olhar
não por um espelho, mas como se saísse do próprio corpo e pudesse se
olhar de frente e se enxergar realmente como é. Cheio de falhas,
ridículo em palavras e pensamentos e carente do Espírito Santo a me
tocar.
“Tire
a trava de seus olhos” foi como uma faca dentro do meu coração. Sempre
tirar o cisco do outro a gente assopra e pronto, mas como tirar o cisco
do próprio olho, não tem como, por mais que tentemos não dá certo. E
frustração na certa. Assim estava eu tentando limpar minha barra e
deixando a do outro suja, mesmo que fosse na minha mente. Estava tudo
Errado, amar é aceitar o outro como ele é e saber que somos tão
diferentes a ponto de nos interessarmos pelo outro pelo simples fato de
não sermos iguais. Mas porque intolerância, o fato não era o outro, mas
sim eu que procurava encontrar no lugar errado a resposta por tamanha
insatisfação pessoal.
Comecei
então nesta noite de um tempo bom para ficar debaixo das cobertas
quieta, tomei coragem num salto sai da cama e comecei a clamar por
socorro. Eu preciso tirar essa trava dos meus olhos o mais urgente antes
que ela me faça cega de vez ao amor. Mas como se o orgulho é sempre
mais forte que a humildade.
Neste
impulso o que estava mais CLARO ERA obedecer a Deus é mais fácil do que
sacrifícios era mais fácil parar agora e mudar que andar arrastando
pelo resto da vida. Andar com Jesus não é um momento bonito de arrepios,
mas uma escolha de vida, uma escolha de andar corretamente, de negar a
mim mesmo e fazer a vontade de Deus. De saber quem sou diante do trono e
não diante de meus olhos e diante dos olhos de quem vive comigo. Essa é
uma das escolhas mais fantástica que fazemos.
Viver
uma vida santa não é só uma palavra a ser declarada, mas uma realidade a
ser vivida de fato. De teorias estamos tão enfadados que quando alguém
começa a falar parece que já sabemos de cor. Essa não é a realidade que
eu quero mesmo pra minha vida. Quero viver a cada dia me lançando diante
de Cristo para ser moldada como ele quer que eu seja, não QUERO ser eu a
viver, mas Cristo vivendo em mim.
Quero
ser separada sim para o trabalho da casa do Senhor e não importa o que
tenho que abrir mão, abrirei por Jesus. A ele seja toda honra e gloria
por todos os séculos amém.
Silvia Letícia Carrijo de Azevedo Sá
0 comentários:
Postar um comentário