Passado o Natal, podemos voltar às intrigas, às discussões, aos desentendimentos, às brigas? Podemos outra vez nos desentender com os familiares, chantagear emocionalmente os amigos, falar mal o vizinho? Vamos culpar a empregada, brigar no trânsito, discutir com o caixa do supermercado, despejar nossas frustrações no frentista, tratar mal o garçom, não cumprimentar o porteiro?
Vamos reclamar da demora de tudo, menos do tempo, que passa rápido, reclamar porque faltou, porque veio além da conta, porque faz frio, porque faz calor, da chuva que não pára, do sol que queima e parece trazer felicidade a todos menos a nós mesmos.
Vamos reclamar reclamar e nada fazer para mudar, apesar de ser o que mais desejamos.
Vamos deixar tudo para resolver amanhã, um amanhã que nunca chega, que já é hoje e sempre.
No próximo final de semana, nos redimiremos com votos de um Feliz Ano Novo. E no dia seguinte, começaremos tudo de velho, novamente?
Vamos reclamar reclamar e nada fazer para mudar, apesar de ser o que mais desejamos.
Vamos deixar tudo para resolver amanhã, um amanhã que nunca chega, que já é hoje e sempre.
No próximo final de semana, nos redimiremos com votos de um Feliz Ano Novo. E no dia seguinte, começaremos tudo de velho, novamente?
Outra vez?
Será?
As festas continuam, é verdade, os presentes já foram entregues e abertos. Uns ficaram contentes, pois ganharam mais do haviam sonhado; outros, quem sabe, ficaram tristes, pois receberam menos do que queriam. Quanta alegria e quanta tristeza ao mesmo tempo! Outro Natal, somente no próximo ano.
E agora?
Agora - alguns vão responder - a vida continua, pois todos os dias são iguais aos outros. Os mesmos problemas, as mesmas desilusões, as mesmas lutas, as mesmas orações não respondidas. Sim, a vida continua e nisso está a grande e maravilhosa bênção. O Natal não é apenas uma data histórica e simbólica. O Natal de Cristo não tem data, não tem hora, não tem ano. O Natal continua dentro de cada coração que conhece o Cristo como o seu Salvador e Senhor. Deixo aqui algumas coisas que o pós-Natal não leva embora.
Fé – A fé nos foi dada por Deus como um presente. É um presente valioso demais para não ser usado. A fé nos transporta e nos leva a ver o que muitos não conseguem enxergar. Por isso, a fé faz diferença para aqueles que vão conquistar a vitória. O Natal passou, mas a fé continua.
Esperança – A esperança é a maior bênção que temos para os dias maus e difíceis. A esperança não acaba e nem vai embora. Ela permanece forte porque tem como base a obra de Cristo na cruz do Calvário. A sua ressurreição nos outorga coragem para esse mundo e para o mundo vindouro. O Natal passou, mas a esperança continua.
Amor – O amor é o ápice de tudo em nossa existência. Sem amor todas as coisas são vazias e destituídas de significado. É o amor que nos une em Cristo e na missão de Cristo. Sem amor as nossas ações são como palhas lançadas ao vento. Por isso, vamos baixar a guarda e permitir que o amor nos guie em todas as nossas ações. O Natal passou, mas o amor continua.
O Natal já passou. E agora? Agora basta a você colocar as mãos no arado e não olhar para trás. Prossigamos para o alvo, para o prêmio da nossa peregrinação – Jesus Cristo. Ele merece toda a honra, glória e louvor, pois, com ele, todo dia será Natal.
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